Amanhã ele volta pra Rita,
sem divagação,
não divagará mais,
terá um ponto fixo.
Fim do desejo,
não desejará mais.
Levará no peito apenas
um crucifixo e seu beijo.
Sem sufixo,
perto de Alentejo,
finda solidão,
noites em claro,
não mais.
A Rita que é de todo bonita,
freia seu desassossego,
menos lágrimas,
menos ardência no peito.
Amanhã com sua volta,
o agora volta a ser
sem demora o agora,
e o agora
voltará a ser
seu cais.
Maira Garcia
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