domingo, 13 de janeiro de 2013

Sublime modus vivendi de amor, este Platão entende.

Quando a gente quer bem alguém,
a gente não quer o que o outro tem,
a gente quer ver o outro bem.
E entender o viver do outro,
na certeza que isso é amar também.

É tão sério, etéreo,
que cobre de ouro
todo um hemisfério,
cabendo a delicadeza mais bruta
 e desmedida,
 sem complexo,
viver esse tal de amor sublime,
sem um pinguinho de sexo.

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