sábado, 29 de junho de 2013

Sem querer

Foi apertada uma mão que apertava outra mão,
que sem querer, apertou um coração,
que disse que não viu, jura que não,
o apertar de uma mão,
que apertou um coração,
e fez molhar os olhos,
que juram que não viram,
que apertaram sem querer um coração,
que juram que não sentiram, o molhar dos olhos,
que foram secos pelas mãos, que não foram apertadas,
mas sem querer, foi parar no coração,
como quem aperta um botão,
para entrega de uma rosa,
que chega no dia que não se espera,
entregue por outras mãos,
que apertam os olhos e molham as rosas.
como quem entrega um coração.


Nenhum comentário:

Postar um comentário