Nos gestos, rapsódias,
feições, pontuando palavras,
eles falam mais, sem canções.
Quem é esperto no olhar,
mesmo sem ler,
ouve na coxia,
no ventilar dos sinais,
no tilintar do coração
a dança nos dedos dos surdos.
Sabem pelo olhar, se é de paz,
ou de não,
que ali vai, sem mais,
carregando apenas com as mãos
uma sinfonia.
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