entender a beleza
de se fazer e abraçar,
quando não dá pra ser outra coisa,
é ser amigo,
da dança de não se amigar.
E ao dançar algo conciso,
torna-se a brincar,
como se fosse amigo antigo.
Que seja sem arreganho,
vai por amor ao rebanho,
que é pra não assar.
É sopro de vida,
é sopro que a vida dá.
É sopro que se ganha,
e precisa arrematar.
E por amar a vida,
do mesmo tamanho,
que se chama pra dançar.
O que por enquanto,
é de encanto,
a dança de um sonho,
de um sonho tamanho,
que se dança pra não dançar.
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