O mundo seria são
se os óculos mudassem a visão.
Se escolhessem abrir não ao acaso,
fossem livres para fechar antes
que o desagradável se apresentasse,
mas os olhos não,
pois obedecem
e se perdem
pelo excesso de suas vontades,
os olhos que cegam
pela invocação da cabeça,
que por incrível
que pareça
espera melindrada
que apenas a sua visão aconteça.
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