domingo, 17 de maio de 2015

A Rua São Bento
se despede
 de mim
 e me benze.
E não é sem tempo.
Cigarros da manhã,
perfumes ao cair da tarde,
mendigos ao levantar da noite.
Sacolas cheias de pessoas.
Rostos cinzentos,
olhos das peles coloridas.
Prédios beijados pelo vento.
Passos seculares.
Vitrines.
Santidade da cidade.


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