quarta-feira, 17 de junho de 2015

A cantada

Gravou uma música que ela fez sozinha, 
de brincadeira,
e enviou no whats up 
para um rapaz só.

Ele mostrou escondido para mais de um amigo, 
que repassaram para umas
garotas. 

Mulheres, senhoras e senhores compartilharam.

Imagens foram feitas, sorrisos desarmados, risos, afetos,
 receitas de bem-querer ilimitadas. 
A voz se espalhou, sem controle, 
jabá ou planejamento de mídia. 

Ela não ganhou dinheiro,
nem fez sucesso,
não sabia bem o que queria,
 a quem iria chegar,
 o acesso.

A canção chamava Namastê

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