sábado, 18 de julho de 2015

Acordo,
num acordo
com o tempo,
que espera que
eu volte logo.

A buscar
 mais sonhos

das
manhãs.

Enrolo, faço manha,
e volto mais tarde,
num jeito covarde
de desacreditar.

Mas o sono não tem jeito,
e faz de um jeito,
que me obriga
 a sonhar.

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