quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O que podia ser o amor,
parou e perguntou
ao transeunte,
na avenida
o que o amor seria.

E como sorria,
trazia em si
 toda a covardia
de ser.

Em balões de oxigênio
de um peito sem par,
podia ser lido:

Quem vai me levar
pra passear, mesmo
quando não estiver
 comigo?

Quem vai me ligar,
mesmo quando não
estiver
ligando?

Quem vai me beijar,
mesmo, quando
não estiver me beijando?

Quem estará,
sem estar?

Foi então,
que sem poder falar
o que pensar,
abriu mão da loucura do que for,
pegou o primeiro táxi,

 e fugiu

do amor.

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