sábado, 19 de setembro de 2015

Poema para escritora
Maria Carolina de Jesus.
A hora que ela passar,
vou fazer as pazes com Carolina.
Eu me chamo São Paulo,
e sei o que fizeram com a Maria.

Nem ter o nome de Jesus
a salvou
do martírio que ela passou.
Preta pintou as letras,
preta pintou as letras.
Que o tempo não secou.
Queria ver Carolina,
e lhe falar o meu amor.
Ela está passando,
do lado da carrocinha,
estou vendo daqui.
a menina que está
aí pode ser a Carolina.
A vida que ensina.

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