Poesia, textos e todas expressões que surgirem para partilhar, sempre depois que a Lua me tocar.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
O asfalto trincado, calçadas batidas de cimento, com bordas de pedra pra
lembrar do que foi o tempo. A porta está aberta, a janela uma fresta
que entra um cadinho de vento. É noite, a cidade dorme deitada no café
que sobrevoa os telhados e muros altos de outras casas. Eu olho aquela,
enquanto abertas estão as janelas, tela azul que cintila uma seriedade
que não cabe. Estão sentados no sofá de couro de mentira. Corujas
acompanham o fechar da porta insone. Na casa um casal jovem que não
dorme.
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