quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Eu risquei na parede o nome que não dorme. Era de um homem que não conheço. Não sei seu fim, nem seu começo. Não sei o timbre da voz, não conheço seu cheiro. Não sei da pele a cor, nem o cabelo. Ele parece que existe, a partir do instante em que conhecê-lo. Antes é um novelo, uma calça andante, um sapato galopante nas calçadas das casas, um homem com asas tão fortes, que por sorte faz desmaiar as menos avisadas. É humano, erra, sonha, berra e em algum lugar da história me ama.

Nenhum comentário:

Postar um comentário