Poesia, textos e todas expressões que surgirem para partilhar, sempre depois que a Lua me tocar.
sábado, 20 de fevereiro de 2016
É preciso demorar-se olhando a velhice. A juventude esvoaça e se apresenta com a energia da urgência. A velhice, um acalanto dos encantos que esmorecem a cada escalada. Há recursos para tudo, remediar os contudos e os entretantos, e a velhice é o que nos espera pela frente. Que tal contemplá-la antes? Acostumar os olhos. Escrevi isto num café quando percebi que entre umas três senhorinhas nos seus oitenta anos, uma me observava e eu passei a observá-la também. Levou um tempo, de tomar uma xícara grande, mas consegui arrancar um sorriso dela. Rimos.
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