quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Estou na casa de baixo e desce o aroma do café coado. Eu que não vejo, imagino o marrom tomando conta do coador.
Quisera fosse de pano, cheio de histórias,
que mesmo lavadas tingem o branco, imprimindo em seus tecidos vestígios, embaixo das escadas que levam o café mesmo sem tomá-lo em seu copinho de plástico, de vidro transparente, ou xícara.
A água desceu, ficou a borra, vou saber o que me espera.

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