quinta-feira, 6 de novembro de 2014

No ser humano, a rede não enreda, mas continua.
Usamos máscaras de mergulho onde todos usam,
mas se fazer entender aqui é muitas vezes pedregulho.
Nos perdemos nas frases por distração em meio a tantas imagens,
e por sufoco do próprio ego, bobagens. 
Nos infantilizamos, voltamos muitos anos.
Tudo pede ser extremamente rápido.
Estamos reaprendendo a digerir a informação.
Na velocidade da intenção, perdemos a voz.
Esbarramos uns nos outros, ois, olás, nos falamos depois.
É enfático o contato simpático.
A educação no html se perde, não se conhece,
e carecemos quase todos de algo tático,
prático. Passa um mês, um ano, não nos encontramos
Retomei as esperanças,
vou colocar uma fita de um bom fim e amarrar no pulso,
com a possibilidade de reencontrar
pessoas queridas do percurso que o destempo
por aqui coloca na dança.
Vou me encontrar com elas,
vou me dar este presente,
não vou esperar a fitinha arrebentar,
espero poder vê-las, muito em breve,
depois do dia das crianças.

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