Bonecos
A mão quer ficar,
o braço vai,
fica o coração.
Na partida despedida,
tão bonecos,
fora da caixa,
a pessoa despedaça.
Poesia, textos e todas expressões que surgirem para partilhar, sempre depois que a Lua me tocar.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
quarta-feira, 30 de julho de 2014
terça-feira, 29 de julho de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
sábado, 26 de julho de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
terça-feira, 22 de julho de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Na escola, as meninas tentavam explicar como se sentiam quando
um namoro acabava. Uma delas chorou, a outra o que contou,
fez com que todas dessem risada, aí falou a mais prática:
-Estão vendo esta bolacha recheada? E entregou para cada uma delas uma bolacha:
-Agora, separem as bolachas no meio. E assim fizeram.
-Estão vendo? Sempre um dos lados fica com a maior parte do recheio.
um namoro acabava. Uma delas chorou, a outra o que contou,
fez com que todas dessem risada, aí falou a mais prática:
-Estão vendo esta bolacha recheada? E entregou para cada uma delas uma bolacha:
-Agora, separem as bolachas no meio. E assim fizeram.
-Estão vendo? Sempre um dos lados fica com a maior parte do recheio.
domingo, 20 de julho de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014
quinta-feira, 17 de julho de 2014
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Passou na frente e falou:
-Esse país não vai pra frente!
-Eu posso ajudar?
-Não é da sua conta.
E viu o Brasil passar.
Este diálogo aconteceu ontem no fim do dia. Uma mulher ao celular repetia "esse país não vai pra frente" e passava entre as pessoas com um olhar inquisidor que pedia alguma ajuda, ao mesmo tempo que parecia ter discutido com um homem que seguia em paralelo. Perguntei se ela precisava de ajuda, me respondeu da forma que escrevi e seguiu repetindo a frase e prosseguiu a discussão no celular para todo mundo ouvir, e ninguém mais saber o que se passava com o Brasil que não vai pra frente.
-Esse país não vai pra frente!
-Eu posso ajudar?
-Não é da sua conta.
E viu o Brasil passar.
Este diálogo aconteceu ontem no fim do dia. Uma mulher ao celular repetia "esse país não vai pra frente" e passava entre as pessoas com um olhar inquisidor que pedia alguma ajuda, ao mesmo tempo que parecia ter discutido com um homem que seguia em paralelo. Perguntei se ela precisava de ajuda, me respondeu da forma que escrevi e seguiu repetindo a frase e prosseguiu a discussão no celular para todo mundo ouvir, e ninguém mais saber o que se passava com o Brasil que não vai pra frente.
terça-feira, 15 de julho de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Conheço um adeus do Sol na Terra,
que precisa de passagem.
Lá o Sol se esconde no morro.
Não tem prédio que atrapalhe.
A passagem do Sol,
custa três reais.
Trilhos e rio de folhagem,
quaresmeiras salpicadas de casa,
uma das despedidas mais lindas da Terra.
Destino final, Rio Grande da Serra.
Mas não espalhe, se não já era.
que precisa de passagem.
Lá o Sol se esconde no morro.
Não tem prédio que atrapalhe.
A passagem do Sol,
custa três reais.
Trilhos e rio de folhagem,
quaresmeiras salpicadas de casa,
uma das despedidas mais lindas da Terra.
Destino final, Rio Grande da Serra.
Mas não espalhe, se não já era.
domingo, 13 de julho de 2014
sábado, 12 de julho de 2014
As peles se estendem,
as peles se entendem.
As palavras deixam de ser pele,
ajeitam os cabelos nas serifas,
encaixam os corpos,
ocupam as prensas,
e derretidas,
as peles das palavras se esquecem que tem vida,
e deixam que as gravem,
que lhes anotem as medidas
e as relem,
e imprimam,
mas que as carreguem
pelos braços,
num último sopro de vida,
num abraço,
nem que seja,
o jornal velho da barraca,
que embrulha
as rosas,
o peixe,
e a água ardente,
e as palavras de destino
sem remetente.
as peles se entendem.
As palavras deixam de ser pele,
ajeitam os cabelos nas serifas,
encaixam os corpos,
ocupam as prensas,
e derretidas,
as peles das palavras se esquecem que tem vida,
e deixam que as gravem,
que lhes anotem as medidas
e as relem,
e imprimam,
mas que as carreguem
pelos braços,
num último sopro de vida,
num abraço,
nem que seja,
o jornal velho da barraca,
que embrulha
as rosas,
o peixe,
e a água ardente,
e as palavras de destino
sem remetente.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
quinta-feira, 10 de julho de 2014
quarta-feira, 9 de julho de 2014
terça-feira, 8 de julho de 2014
Não importava o que aquele homem dissesse se havia sentido ou não, lembrando agora de suas falas durante os debates presidenciais, mas era visível a poesia, e o sonho, e o quanto de história e luta se passava por ele. Morreu na antítese do dia de hoje, e não poderia ser diferente, um Plínio de Arruda Sampaio.
segunda-feira, 7 de julho de 2014
domingo, 6 de julho de 2014
Melaço
Melaço
Ela entrou no carro, ele não deu um sorriso:
- Vou precisar fumar um cigarro.
Ela mentiu ao dizer:
- Não me importo. E ele faz a pergunta:
-Você confia em mim?
No trajeto sem saber para onde ia, lembrava da confiança que havia depositado naquele encontro, no tempo que demorou para fazer
as unhas, a depilação dolorida, a escolha da roupa e de tudo que precisava levar dentro da bolsa.
as unhas, a depilação dolorida, a escolha da roupa e de tudo que precisava levar dentro da bolsa.
A fumaça do cigarro se espaçando pela falta de diálogo no carro, invadia o peito.
Ela tentou calcular o tempo que a fumaça seguraria seu perfume. Quanto aroma uma mulher alimenta diariamente, e não percebe o quanto esconde o próprio cheiro?
A amêndoa do hidratante,
a água de cheiro apropriada para um inverno tropical,
o desodorante de erva-doce, e para finalizar, o óleo de frutas salpicado no cabelo.
A amêndoa do hidratante,
a água de cheiro apropriada para um inverno tropical,
o desodorante de erva-doce, e para finalizar, o óleo de frutas salpicado no cabelo.
E aquele moço bonito, dirigido, que não esboçava um sorriso, deve ter feito
a barba, entrado no banho, colocado apenas um desodorante.
a barba, entrado no banho, colocado apenas um desodorante.
Numa esquina, enquanto
se decidia para onde iam, ela abriu a janela para
a fumaça poder sair, mas eis que entram as visitas,
não os assaltantes de farol, os pedintes, os vendedores de água, os panfleteiros,
os malabaristas,
os lavadores de carro. As intrusas se agarram nos cabelos como presilhas, outras se escondem
no peito, outras seguem cegas na direção das meias hidratadas. As abelhas mal educadas retiram a moça
do carro, elas que não podem com a fumaça
de cigarro, e não aguentam
a falta de mel dos encontros desencontrados.
se decidia para onde iam, ela abriu a janela para
a fumaça poder sair, mas eis que entram as visitas,
não os assaltantes de farol, os pedintes, os vendedores de água, os panfleteiros,
os malabaristas,
os lavadores de carro. As intrusas se agarram nos cabelos como presilhas, outras se escondem
no peito, outras seguem cegas na direção das meias hidratadas. As abelhas mal educadas retiram a moça
do carro, elas que não podem com a fumaça
de cigarro, e não aguentam
a falta de mel dos encontros desencontrados.
sábado, 5 de julho de 2014
sexta-feira, 4 de julho de 2014
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Para Jards Macalé
Já que você quis seguir sozinho,
eu não ligo.
Sou aquele vaga-lume atrevido
que piscou no seu caminho.
Disfarça e vê.
eu não ligo.
Sou aquele vaga-lume atrevido
que piscou no seu caminho.
Disfarça e vê.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
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