Poesia, textos e todas expressões que surgirem para partilhar, sempre depois que a Lua me tocar.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Virtual, virtuoso e real, embaixo do Sol
Sob as bênçãos de Santa Clara
que transmite
as coisas do céu,
nítidas e claras,
em sincronia sintetizada
junto a madrinha
de todas as redes,
a Mãe das Águas,
foi escrivinhado
pelo bem de mais dois,
agorinha, ainda pouco,
em segundos,
um romance virtual
cheio de sede desse nosso novo mundo,
a cada dia,
mais real e mais profundo,
em sintonia,
se assim desejarmos dessa alegria.
São nossos olhos fletidos,
vistos e lidos aos desconhecidos,
que ensejam que sejam felizes para todos
os viveres e dizeres sabidos.
E terminou assim, mais uma novela
acompanhada por todos nós,
agora desatado de todos os fios,
bits, bytes e dós.
De todos os lados,
matizes perolados
de todas as telas que
formam nossos
vitrais enamorados.
Silêncio merecido,
dos às sós,
via atalho mágico e imagético,
cheio de links
do velho novo mundo de Oz.
maira garcia
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
A boa desculpa
A boa desculpa
tem muito de vontade.
De quem entende e de quem escuta,
e o que houve para a desculpa.
Quem ouve
costuma franzir
os olhinhos,
abrindo a boca
um pouco assim,
de se admirar,
antes de aceitar ou não
ao concluir o que se ouviu.
Mas se for a boa desculpa de amor,
de quem ouve querendo ouvir,
acontece o mesmo
com os olhinhos, sim!
Mas é um tal de
agarrar e agarrar,
com tanta desculpa boa
abrindo a boca,
que a prosa
vai ficando por aqui.
Maira Garcia
tem muito de vontade.
De quem entende e de quem escuta,
e o que houve para a desculpa.
Quem ouve
costuma franzir
os olhinhos,
abrindo a boca
um pouco assim,
de se admirar,
antes de aceitar ou não
ao concluir o que se ouviu.
Mas se for a boa desculpa de amor,
de quem ouve querendo ouvir,
acontece o mesmo
com os olhinhos, sim!
Mas é um tal de
agarrar e agarrar,
com tanta desculpa boa
abrindo a boca,
que a prosa
vai ficando por aqui.
Maira Garcia
terça-feira, 28 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
bijú
desfarela
e se consome
Quando adorna
não descobre
se é de lata,
se é de ouro
ou se é de cobre
banhado
na desfeita
se esconde
o que tem dentro
e não desfarela
Com total falta de jeito,
e assim se tem feito
por não conhecer outra
forma
de se expor
tal alimento
por toda volta
de quem vende
e de quem compra,
sem jóia de verdade
ficam com fome,
de bijú que se
desfarela
e come.
Maira Garcia
domingo, 26 de agosto de 2012
Há graça no chiste se.
Acho graça no chiste.
Se for de bom tom, então.
É a melhor coisa que existe.
Maira Garcia
Se for de bom tom, então.
É a melhor coisa que existe.
Maira Garcia
sábado, 25 de agosto de 2012
Fim de livro
Muito aí por não estar ali.
Feliz até,
mas é
na mesma estante triste
que esqueço a estória lá,
torço pra te lerem
e fico por aqui.
Maira Garcia
Feliz até,
mas é
na mesma estante triste
que esqueço a estória lá,
torço pra te lerem
e fico por aqui.
Maira Garcia
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Fim de livro
Muito aí por não estar ali.
Feliz até,
mas é,
na mesma estante triste,
que esqueço a estória lá,
torço por você,
e vou ficando por aqui.
Maira Garcia
Feliz até,
mas é,
na mesma estante triste,
que esqueço a estória lá,
torço por você,
e vou ficando por aqui.
Maira Garcia
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Atravessadas
Atravessadas, emu-decidas,
subidas, res-piradas,
molhadas,
aonde também trocaram palavras cruzadas.
Maira Garcia
subidas, res-piradas,
molhadas,
aonde também trocaram palavras cruzadas.
Maira Garcia
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Abraçau-dade.
Foram enviados dois abraços pelo correio.
Amanhã alguém será abraçado de graça pelo carteiro,
em duas viagens, sem remetente
que é para não esperar retorno.
Maira Garcia
Amanhã alguém será abraçado de graça pelo carteiro,
em duas viagens, sem remetente
que é para não esperar retorno.
Maira Garcia
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Confesso, eu gosto do gosto das suas palavras.
Olha, desculpe as minhas palavras,
mas eu gosto muito das suas.
Se fosse mais fácil e pudesse,
eu as levaria comigo.
Seríamos amantes nas palavras e comeríamos
sopas de letrinhas para o resto da vida!
Mas eu amo as minhas e respeito as suas,
e as que vivem nas bibliotecas de todo mundo!
Peço para que todas que trazem felicidade no dicionário,
as orações feitas de toda linguística usadas
aqui no Céu e na Terra e aí ao seu lado
possam enviá-las para suas estimadas,
cuja raiz você gosta de usar e temperar seus textos,
e que todos seus leitores continuem a degustar da mais
refinada interpretação.
Desejo felicidade assim (gesticulando as mãos até alcançar o Sol)
para todos que forem de suas letras!
Aonde estiver, em cada verso e do avesso.
Eu sei que não é o que parece.
Você não me conhece e eu não te conheço.
As palavras que você muito bem sabe,
são a forma mais segura de se expressar apreço.
Mas eu gosto muito das suas,
mesmo que não as tenha, quando as deleta
ou te dão um branco.
Você não pode me ver agora fazendo sala.
para suas belas palavras.
Elas estão aqui, antes que as minhas e as suas
resolvam ir embora,
e eu gostar de outras e
você encontrar as suas
que eu sei, são muitas por aí!
Você não me conhece eu não te conheço,
eu intuo, eu me acho e também me perco um pouco,
das minhas e das suas.
Só que eu preciso falar!
Eu preciso confessar, mesmo que não me conheça.
E é engraçado que eu confie em você
mesmo assim e em seu texto.
Eu confesso a quem lê,
que não sou fiel a você
nem em trocadilhos,
em miúdos,
da maneira que você quiser imaginar
com suas palavras danadas.
Me perdoe, isto acontece quando estou lendo,
comendo com os olhos, antes de dormir um pouco
com as escritas e rimadas nas palavras do escritor
Mia Couto.
Maira Garcia
mas eu gosto muito das suas.
Se fosse mais fácil e pudesse,
eu as levaria comigo.
Seríamos amantes nas palavras e comeríamos
sopas de letrinhas para o resto da vida!
Mas eu amo as minhas e respeito as suas,
e as que vivem nas bibliotecas de todo mundo!
Peço para que todas que trazem felicidade no dicionário,
as orações feitas de toda linguística usadas
aqui no Céu e na Terra e aí ao seu lado
possam enviá-las para suas estimadas,
cuja raiz você gosta de usar e temperar seus textos,
e que todos seus leitores continuem a degustar da mais
refinada interpretação.
Desejo felicidade assim (gesticulando as mãos até alcançar o Sol)
para todos que forem de suas letras!
Aonde estiver, em cada verso e do avesso.
Eu sei que não é o que parece.
Você não me conhece e eu não te conheço.
As palavras que você muito bem sabe,
são a forma mais segura de se expressar apreço.
Mas eu gosto muito das suas,
mesmo que não as tenha, quando as deleta
ou te dão um branco.
Você não pode me ver agora fazendo sala.
para suas belas palavras.
Elas estão aqui, antes que as minhas e as suas
resolvam ir embora,
e eu gostar de outras e
você encontrar as suas
que eu sei, são muitas por aí!
Você não me conhece eu não te conheço,
eu intuo, eu me acho e também me perco um pouco,
das minhas e das suas.
Só que eu preciso falar!
Eu preciso confessar, mesmo que não me conheça.
E é engraçado que eu confie em você
mesmo assim e em seu texto.
Eu confesso a quem lê,
que não sou fiel a você
nem em trocadilhos,
em miúdos,
da maneira que você quiser imaginar
com suas palavras danadas.
Me perdoe, isto acontece quando estou lendo,
comendo com os olhos, antes de dormir um pouco
com as escritas e rimadas nas palavras do escritor
Mia Couto.
Maira Garcia
domingo, 19 de agosto de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
Pobre do meu inglês que resolveu falar suas verdades em haicai.
Oh, I`m poor, my Lord!
But when you read me
I become true.
Por Maira Garcia
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
A hora do sim
Rosária antes de se abrir, dizia:
Amanhã eu viro um porquê.
Quero ver dentro de um bouquet,
quem vai me pegar!
Por Maira Garcia
Amanhã eu viro um porquê.
Quero ver dentro de um bouquet,
quem vai me pegar!
Por Maira Garcia
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Ré-medio sem Dó.
Diversos açucarados por kilo
Diluídos em garrafadas
D´água.
Enjoa.
As vogais desbotam
gelatinas consoantes
em novo estado de coisas,
Limpam artérias
e aí o sangue bombeia,
sem pressa, à toa.
Oxida
O ó de dois
dentro de Si
é gênio.
O ungüento vem para drenar
a linha
a linha
do pensamento.
Em uma colher de sopa
Basta que o faça,
algumas vezes ao dia,
sem pirraça.
Aguenta
Vermelho agora é anilina
Tirando o sarro do acerto do cupido
pelado
em ponto de bala.
Ficará sem marcas
em um piscar de roupa,
É dadivosa a vossa
paz que retorna
Amolecendo
em verso e prosa
Toda ligadura de sentidos
sacramentada pela
ausência sublimada
de libido.
Por Maira Garcia
domingo, 12 de agosto de 2012
Mar do céu
Do mar do céu non tiengo ninguna herida
Inda me trouxestes de lá, o za e o zen,
num presente aberto com o sorriso de Shiva.
por Maira Garcia
Inda me trouxestes de lá, o za e o zen,
num presente aberto com o sorriso de Shiva.
por Maira Garcia
Tudo tão restrito
Tudo por escrito, tudo tão restrito ao palavreado.
Meu manifesto é o eu me afasto daquilo que não entendo,
das frases que não são lidas com seu ato.
Fico com o que eu sinto, e deixo aqui por escrito.
É tão bárbara a palavra que documenta um pedido,
escrivinhado até o instante que o leitor desejar
que um pedaço do seu texto seja excluído.
Maira Garcia
Meu manifesto é o eu me afasto daquilo que não entendo,
das frases que não são lidas com seu ato.
Fico com o que eu sinto, e deixo aqui por escrito.
É tão bárbara a palavra que documenta um pedido,
escrivinhado até o instante que o leitor desejar
que um pedaço do seu texto seja excluído.
Maira Garcia
Podium
A Olimpíada que me interessa
é aquela em que eu possa
ganhar um abraço de longa distância.
Por Maira Garcia
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
O baile do Pai de Pierina.
Gerada embaixo da lona,
pai de circo
e mãe bailarina da cidade.
Lona baixada,
foi-se embora o pai da menina.
Mãe dançando o pai toda noite,
Pierina cresceu sem saudade.
Pai voltando, a moça bailou
com quem se sabia existia.
Foram levados dentro de uma sexta,
o pai, a mãe e a filha.
Lá fora, tomados nos braços
do viço de esperanto,
sopraram a lona reforçada
de encanto,
que voou tanto
para ser armada no céu
da mãe da cidade
o laço forte de um pai de circo
junto ao ouvido
dançarino
de Pierina que desde
muito,
desde sempre,
aprendeu de escutar seu
viver sem saudade.
Por Maira Garcia
pai de circo
e mãe bailarina da cidade.
Lona baixada,
foi-se embora o pai da menina.
Mãe dançando o pai toda noite,
Pierina cresceu sem saudade.
Pai voltando, a moça bailou
com quem se sabia existia.
Foram levados dentro de uma sexta,
o pai, a mãe e a filha.
Lá fora, tomados nos braços
do viço de esperanto,
sopraram a lona reforçada
de encanto,
que voou tanto
para ser armada no céu
da mãe da cidade
o laço forte de um pai de circo
junto ao ouvido
dançarino
de Pierina que desde
muito,
desde sempre,
aprendeu de escutar seu
viver sem saudade.
Por Maira Garcia
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Afini-dade.
Palavras justas que formam inteirezas
me apaixono pela vida
e me esvazio de incertezas.
Maira Garcia
me apaixono pela vida
e me esvazio de incertezas.
Maira Garcia
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Curativo
A realidade dói
mas é portuária
A saudade também corrói,
em determinada área.
Tem um curativo aí na gaveta?
Então pega pra eu colocar no meu peito?
Por Maira Garcia
mas é portuária
A saudade também corrói,
em determinada área.
Tem um curativo aí na gaveta?
Então pega pra eu colocar no meu peito?
Por Maira Garcia
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Apresentando Melania Estar.
Boneca furta cor.
Cabelo de:
-Borracha!
Pinta de:
-Chiclete!
Usando seu vestido de couro vegetal.
Muitíssimo polichinela,
banguela ainda sim, mais
tagarela!
Apaixonada por um:
-Suspiro!
Tudo melhora quando ela:
-Dança!
Senhoras e senhores,
quando crescer ela vai se chamar:
-Melania Estar, aquela que tentou mas
não deixou
de ser criança!
Por Maira Garcia
Cabelo de:
-Borracha!
Pinta de:
-Chiclete!
Usando seu vestido de couro vegetal.
Muitíssimo polichinela,
banguela ainda sim, mais
tagarela!
Apaixonada por um:
-Suspiro!
Tudo melhora quando ela:
-Dança!
Senhoras e senhores,
quando crescer ela vai se chamar:
-Melania Estar, aquela que tentou mas
não deixou
de ser criança!
Por Maira Garcia
domingo, 5 de agosto de 2012
Olhar de mata a dor.
Duas jabuticabas inteiras apoiadas no carmim,
usadas para marcar uma cena
que não era pra mim.
Por Maira Garcia
usadas para marcar uma cena
que não era pra mim.
Por Maira Garcia
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Pai de Pierina
Gerada embaixo da lona, pai de circo e mãe da cidade.
Lona baixada, teceram o pai na menina.
Mãe contando o pai toda noite, Pierina cresceu sem saudade.
Por Maira Garcia
Lona baixada, teceram o pai na menina.
Mãe contando o pai toda noite, Pierina cresceu sem saudade.
Por Maira Garcia
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