Ainda vão chamar muito de louco
o que
não sabe pouco...
Foi a melhor forma que a covardia
inventou para tirar de alguém
o senso de razão e credibilidade.
Conheci poucas pessoas loucas de fato,
Tinham rompido de vez com a realidade
e
não voltaram.
Diferente das que sabiam muito
sobre alguma
verdade e mesmo assim,
loucos lhe fizeram e
duvidaram...
Por Maira Garcia
Poesia, textos e todas expressões que surgirem para partilhar, sempre depois que a Lua me tocar.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Samba do pipoco
Um samba-louco trançou pelas pernas,
correu nas tabelas
e dançou como poucos.
O som parou pelas tantas
quando as belas tremeram
e todos
correram
porque o som era outro.
Pipoco
Pipoco
O que não é um
O que não é pouco.
Por Maira Garcia
correu nas tabelas
e dançou como poucos.
O som parou pelas tantas
quando as belas tremeram
e todos
correram
porque o som era outro.
Pipoco
Pipoco
O que não é um
O que não é pouco.
Por Maira Garcia
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Topada
Não gosto de sentir inveja
das pedras.
Elas que não pensam,
não reagem.
Não invejam
Adornam,
enfeitam e
impedem a passagem.
Estou treinando,
uma hora eu chego lá.
Falta-me agora não rir
quando vejo alguém em mim
tropeçar.
Por Maira Garcia
das pedras.
Elas que não pensam,
não reagem.
Não invejam
Adornam,
enfeitam e
impedem a passagem.
Estou treinando,
uma hora eu chego lá.
Falta-me agora não rir
quando vejo alguém em mim
tropeçar.
Por Maira Garcia
sábado, 19 de novembro de 2011
Código de consumido.
Muitos presentes são ensaios para longas
ausências de sentimentos vencidos.
Cujo prazo há muito expirado
não manda recibo.
Por Maira Garcia
ausências de sentimentos vencidos.
Cujo prazo há muito expirado
não manda recibo.
Por Maira Garcia
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
O lado bom do horário de verão
Me encheu de espera a dança
da nuvem no azul brincar
de ser criança.
Maira Garcia
da nuvem no azul brincar
de ser criança.
Maira Garcia
domingo, 13 de novembro de 2011
Não aguento mais tanto porém.
O mundo anda tão adversativo.
Nunca se viu tanto escrito cheio de porém.
Na atual
con
jun
tura
em que vivemos,
a ansiedade comeu o contudo,
e engoliu um pouco do curtíssimo mas.
E o entretanto? Nem se fala mais!
Todavia,
se eu esqueci de lembrar de alguém
é por causa do mal falado porém.
Maira Garcia
Nunca se viu tanto escrito cheio de porém.
Na atual
con
jun
tura
em que vivemos,
a ansiedade comeu o contudo,
e engoliu um pouco do curtíssimo mas.
E o entretanto? Nem se fala mais!
Todavia,
se eu esqueci de lembrar de alguém
é por causa do mal falado porém.
Maira Garcia
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Doutora dor
Quisera eu poder lembrar de tudo que pensei durante a dor.
Pra não esquecer, vou colocar a receita no papel,
tudo em um contrato autenticado em três vias,
a ser entregue o quanto antes.
Cláusula primeira:
Ser fiel ao meu coração.
Afinal é o dono desse corpo
que vai comigo até o fim.
Maira Garcia
Pra não esquecer, vou colocar a receita no papel,
tudo em um contrato autenticado em três vias,
a ser entregue o quanto antes.
Cláusula primeira:
Ser fiel ao meu coração.
Afinal é o dono desse corpo
que vai comigo até o fim.
Maira Garcia
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Gente coisa
Quando não canto
como vê, arranjo um canto por aí.
Pra ver outras pessoas
Fazerem, irem
com quem gosto.
E eu que gosto de tanta coisa!
E gente coisa
que eu gosto,
não posso ter.
Só me resta cantar um fado.
Ou um fado, de fato
Me encosta, sem acento,
a dormir.
E a pensar, e rir,
aonde você foi parar
Enquanto eu estou aqui
Com promessas de não ligar,
Por não poder te ouvir
Por Maira Garcia
como vê, arranjo um canto por aí.
Pra ver outras pessoas
Fazerem, irem
com quem gosto.
E eu que gosto de tanta coisa!
E gente coisa
que eu gosto,
não posso ter.
Só me resta cantar um fado.
Ou um fado, de fato
Me encosta, sem acento,
a dormir.
E a pensar, e rir,
aonde você foi parar
Enquanto eu estou aqui
Com promessas de não ligar,
Por não poder te ouvir
Por Maira Garcia
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