Poesia, textos e todas expressões que surgirem para partilhar, sempre depois que a Lua me tocar.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
ESTUDOS LUSÓFONOS: Será que eu tenho voz?
Um dos presentes mais queridos que recebi da rede, eu divido com vocês.
ESTUDOS LUSÓFONOS: Será que eu tenho voz?: Carac-teres Maíra Garcia Não precisamos nos ver pela primeira vez e nem esperar o tempo certo de dormir. Não teremos o jant...
quarta-feira, 29 de julho de 2015
terça-feira, 28 de julho de 2015
Se eu pudesse dar um conselho,
que não se vende,
mas se empresta,
eu diria para ter cuidado,
com quem dividimos os sonhos.
Pessoas que multiplicam,
são sonhadoras.
Não subtraem,
e nem ridicularizam.
Dividir sonho é risco.
Eu já fiz vários riscos.
Riscos viram desenhos.
Desenhos viram projetos.
Quer dividir
seu sonho
comigo?
Eu sou ridícula.
que não se vende,
mas se empresta,
eu diria para ter cuidado,
com quem dividimos os sonhos.
Pessoas que multiplicam,
são sonhadoras.
Não subtraem,
e nem ridicularizam.
Dividir sonho é risco.
Eu já fiz vários riscos.
Riscos viram desenhos.
Desenhos viram projetos.
Quer dividir
seu sonho
comigo?
Eu sou ridícula.
segunda-feira, 27 de julho de 2015
domingo, 26 de julho de 2015
amora
Comia amoras
sonhando com o que viria,
e as frutinhas manchavam as mãos sorrindo.
sonhando com o que viria,
e as frutinhas manchavam as mãos sorrindo.
Na adolescência,
a árvore em que elas moravam
sumiu do jardim,
e quem namorava, procurava
por elas nos jardins fora de casa.
a árvore em que elas moravam
sumiu do jardim,
e quem namorava, procurava
por elas nos jardins fora de casa.
Na idade chamada adulta,
foi achando graça nos versos ouvidos
feitos de amora,
amora como brincos.
foi achando graça nos versos ouvidos
feitos de amora,
amora como brincos.
Amoras que mancham
por amores que desmancham,
os que ainda procuram pelo pé
que os faça sonhar
com o que ainda não se vivera,
ou viverá
por amores que desmancham,
os que ainda procuram pelo pé
que os faça sonhar
com o que ainda não se vivera,
ou viverá
por amor,
ou por amora.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Seria absurdo, não fosse tão normal
rejeitar quem tanto nos quer.
É preciso não dar a entender,
fazer de conta que não está nem aí.
Segurar o impulso de ligar,
não firmar o olhar.
É por aí.
Seria mais fácil ser o chato
de insistir, encarar, ser quem a gente é,
para querer o que vier.
Sem artimanhas,
truques, jogos
façanhas.
Mais fácil ser ridicularizado por
tentar, e sofrer por arriscar,
do que não viver
um amor que
não será devolvido.
Amar também é perder,
eu tinha esquecido.
rejeitar quem tanto nos quer.
É preciso não dar a entender,
fazer de conta que não está nem aí.
Segurar o impulso de ligar,
não firmar o olhar.
É por aí.
Seria mais fácil ser o chato
de insistir, encarar, ser quem a gente é,
para querer o que vier.
Sem artimanhas,
truques, jogos
façanhas.
Mais fácil ser ridicularizado por
tentar, e sofrer por arriscar,
do que não viver
um amor que
não será devolvido.
Amar também é perder,
eu tinha esquecido.
terça-feira, 21 de julho de 2015
Amor, vai acabar a bateria, mas espero que dê tempo de escrever
que eu te amo. Eu nunca falei, vale por escrito, mas acho que meu
jeito esquisito falou por mim. Não sei se todo mundo te olha assim,
ou se eu sou bobo de olhar, hoje não pega bem ser romântico,
dizem que românticos não pegam ninguém, mas ainda bem que
eu peguei você. Não adianta que eu não consigo falar agora.
Vai acabar a bateria, não estou na balada não.
que eu te amo. Eu nunca falei, vale por escrito, mas acho que meu
jeito esquisito falou por mim. Não sei se todo mundo te olha assim,
ou se eu sou bobo de olhar, hoje não pega bem ser romântico,
dizem que românticos não pegam ninguém, mas ainda bem que
eu peguei você. Não adianta que eu não consigo falar agora.
Vai acabar a bateria, não estou na balada não.
Te amo.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Que você tenha sempre a oportunidade de fazer uma amizade,
que se reconhece num abraço sincero, a maior prova de confiança,
coração que encosta no lado do peito que não bate, mas bate na amizade,
que já nasce com a inocência e vontade de futuro, e que se entristece
quando sente um furo, mas que dá outras oportunidades,
que você tenha mais do que palavras, que você tenha na amizade,
gestos quentes, e olhar de profundidade,
e se não tiver, que sua amizade seja um treino de coragem.
que se reconhece num abraço sincero, a maior prova de confiança,
coração que encosta no lado do peito que não bate, mas bate na amizade,
que já nasce com a inocência e vontade de futuro, e que se entristece
quando sente um furo, mas que dá outras oportunidades,
que você tenha mais do que palavras, que você tenha na amizade,
gestos quentes, e olhar de profundidade,
e se não tiver, que sua amizade seja um treino de coragem.
Pois abraçar é a entrega do peito,
da amizade que se tem por direito.
da amizade que se tem por direito.
Feliz dia da amizade.
sábado, 18 de julho de 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Houve um tempo,
eu achava que as
suas palavras
falavam,
podia até ouvir
sua voz.
Mas bastava fechar os olhos,
e elas passavam,
iam embora,
fingia que não era comigo.
Comprei um dicionário
pra resolver a questão.
Num ato de caridade,
ao lembrar de você,
comecei a distribuir palavras.
Deixei de ser egoísta com elas,
esqueci de você,
olhei pro mundo,
e virei poeta.
eu achava que as
suas palavras
falavam,
podia até ouvir
sua voz.
Mas bastava fechar os olhos,
e elas passavam,
iam embora,
fingia que não era comigo.
Comprei um dicionário
pra resolver a questão.
Num ato de caridade,
ao lembrar de você,
comecei a distribuir palavras.
Deixei de ser egoísta com elas,
esqueci de você,
olhei pro mundo,
e virei poeta.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
quarta-feira, 15 de julho de 2015
terça-feira, 14 de julho de 2015
A janela vibra, arisca, provocada pelo vento que carrega palavras faladas em línguas famintas, indecifráveis,
que encostam a respiração contra a parede do tempo, e suspensas orquestram em portas que abrem e fecham, folhas e galhos que voam. É a voz grave que entoa, é a aguda que excita. Cervantes vivia numa cidade ventania e conseguiu ouvir a maior de todas. E voam as folhas dos livros indecisos a buscar alguém que os escreva. Dormir antes do vento, antes que a história aconteça.
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Alguém enviou uma mensagem pra falar de um botão,
que não era da blusa, mas do casaco do primeiro desencontro.
Alguém disse não com uma pressa de sun Paulo sem Sol, que toma café pra passar a fome da correria antes das seis, de qualquer um de vocês.
O botão, que alguém levou escondido no metrô, estripulia mágica, passa a ser feitiço, pretexto de usar um botão de desencontro, apertar o botão de quem foi pra casa sozinho, mas ficou num canto da sala esperando o dia pra enviar mensagem sobre remendos que ficaram em aberto. Tarde demais, pra quem sabe que São Paulo quando quer fica tão perto! Pode ficar com o botão na mão, e um coração em descoberto, míope da neblina, que por meses desconversa, e já não pode mais amar, pois vive morrendo de pressa.
que não era da blusa, mas do casaco do primeiro desencontro.
Alguém disse não com uma pressa de sun Paulo sem Sol, que toma café pra passar a fome da correria antes das seis, de qualquer um de vocês.
O botão, que alguém levou escondido no metrô, estripulia mágica, passa a ser feitiço, pretexto de usar um botão de desencontro, apertar o botão de quem foi pra casa sozinho, mas ficou num canto da sala esperando o dia pra enviar mensagem sobre remendos que ficaram em aberto. Tarde demais, pra quem sabe que São Paulo quando quer fica tão perto! Pode ficar com o botão na mão, e um coração em descoberto, míope da neblina, que por meses desconversa, e já não pode mais amar, pois vive morrendo de pressa.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
quinta-feira, 9 de julho de 2015
quarta-feira, 8 de julho de 2015
terça-feira, 7 de julho de 2015
No último dia de férias da vida,
vou levar minhas sandálias,
deixá-las na praia
para alguém pegar.
Vou mergulhar,
pescar peixes pelos cabelos,
e soltar.
Abrir os olhos na água,
segurar o ar,
o máximo que puder
e aguentar.
Não vai ter descanso,
no último dia de férias da vida,
vou trabalhar no céu.
Eu sei, está no contrato,
recebi um aviso prévio aqui embaixo.
vou levar minhas sandálias,
deixá-las na praia
para alguém pegar.
Vou mergulhar,
pescar peixes pelos cabelos,
e soltar.
Abrir os olhos na água,
segurar o ar,
o máximo que puder
e aguentar.
Não vai ter descanso,
no último dia de férias da vida,
vou trabalhar no céu.
Eu sei, está no contrato,
recebi um aviso prévio aqui embaixo.
segunda-feira, 6 de julho de 2015
domingo, 5 de julho de 2015
sábado, 4 de julho de 2015
quinta-feira, 2 de julho de 2015
A certeza que tudo não termina aqui na Terra é o que me enche de vida.
Quando era criança, menor do que a de hoje, fazia contas do infinito.
Se não termina ali, e depois dali, até onde vai,
e se passar de lá, como é que fica?
Doía a cabeça, e eu pensava que era melhor
parar de pensar, que isso não me levaria a lugar nenhum,
e se passar de lá, como é que fica?
Doía a cabeça, e eu pensava que era melhor
parar de pensar, que isso não me levaria a lugar nenhum,
mas eu estava errada.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
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