segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Domingo,
indo e vindo,
vejo índio
nas estações,
nos nomes,
sem nações,
de um
Brasil tão onde,
tão longe
que se esconde
em plantações,
nos gados,
minerações,
hidrelétricas
intenção
de choque,
povo do centro
do sul e do norte,
Cafuzos, conflitos
dos aflitos,
brancos, pardos
proibidos.
E a natureza
que se cansa,
aquece o peito
na criança,
e reza pelos
homens que
não nasceram
ribeiros.

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