sábado, 21 de agosto de 2021

 Achava, quando criança, que Cultura começava na biblioteca pois a Secretaria de Cultura da minha cidade natal, Ribeirão Pires, ficava no mesmo predio da biblioteca. O Secretário de Cultura se chamava Ednaldo Freire.

Minha carteirinha
de biblioteca
era feita de papel,
e trazia minha foto
três por quatro.
Eu não alcançava
a estante, e tinha
um balcão que
nos separava.
Com a carteirinha na mão
me sentia importante.
Podia pedir livro
que eu quisesse
e não pagar nada,
e ainda por cima,
levar para casa.
Não via a hora de terminar,
passava na biblioteca
com o livro na mão
e de olho vidrado na estante.
Um dia, perdi pela segunda vez a carteirinha,
e a atendente muito brava
não deixou eu fazer outra.
Eu chorei, mas não adiantou.
Fiquei sócia da biblioteca da escola, mas o livros são antigos e puídos. Sinto dó dos livros.
A história é sem graça, não merecia estar num livro, daí eu achei legal postar aqui no face.
Maira, 9 anos

21 de agosto de 2019

Nenhum comentário:

Postar um comentário