Sou invisível,
moro nas linhas das mãos,
entre os buracos das palavras
onde não se escreve nada.
Sou invisível, mas carrego
o perfume das folhagens
que chegam no vento.
Sou visível nas mãos que acenam,
nas letras, nas árvores
que sobrevivem ao tempo
enquanto eu desapareço.
2 de novembro de 2016
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